Sua Empresa Faz Revista de Pertences? Veja os 5 Erros Mais Frequentes!
- Dra Daniela Guimarães
- 12 de mar.
- 2 min de leitura

A inspeção de pertences pode gerar problemas jurídicos e afetar a relação com os funcionários se não for conduzida corretamente. Para evitar complicações, é fundamental conhecer os erros mais comuns e garantir que o processo seja feito com respeito e transparência.
1. Revistar apenas alguns funcionários sem critérios claros
Selecionar colaboradores para a inspeção sem um critério objetivo pode dar margem a acusações de discriminação e perseguição. O ideal é estabelecer um sistema impessoal, como sorteios eletrônicos ou rodízios entre setores, garantindo que todos sejam tratados de maneira igualitária.
2. Exigir que o colaborador esvazie sua bolsa
Obrigar o funcionário a retirar todos os itens de sua bolsa pode ser considerado invasivo e constrangedor. A inspeção deve ser visual e respeitosa, sem expor pertences pessoais de forma desnecessária. Se houver suspeita de irregularidade, o procedimento deve seguir protocolos bem definidos e dentro dos limites da legislação.
3. Realizar inspeções em público, causando constrangimento
Fazer revistas na frente de outros funcionários ou clientes pode humilhar o colaborador e expô-lo de forma inadequada. A inspeção deve ser realizada em um local reservado, garantindo a privacidade e a dignidade do funcionário.
4. Usar câmeras para fiscalizar pertences pessoais
O monitoramento por câmeras pode ser utilizado para garantir a segurança do ambiente, mas não deve ser usado para fiscalizar os pertences individuais dos funcionários. Esse tipo de abordagem pode ser interpretado como invasão de privacidade e levar a questionamentos legais.
5. Não informar os funcionários sobre a política da empresa
A falta de transparência sobre a inspeção de pertences pode gerar desconfiança e resistência por parte dos funcionários. É essencial que a política da empresa seja formalizada, comunicada claramente a todos os colaboradores e esteja acessível para consulta sempre que necessário.
Evitar esses erros garante que a inspeção seja conduzida de forma ética, respeitosa e conforme a legislação, protegendo tanto a empresa quanto os funcionários.
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